Corpo Mental

Definição do Corpo Mental

SINÔNIMOS: Kama-Manas, Manas Inferior, Mental Inferior, Ser Mental.

DEFINIÇÃO: Sede do Pensamento, do intelecto, do controle de si mesmo seres com o mental desenvolvido usam a razão e não a emoção. Seres comandados pelo pensamento, não sofrem influencias do meio ambiente.
Os corpos inferiores, pertencem ao plano concreto, onde a matéria se faz presente nos veículos no qual revestem o espírito e são chamados de corpos inferiores, justamente por serem inferiores eles precisam de um desenvolvimento. São corpos que podem, ser treinados e desenvolvidos para servirem como instrumento para a manifestação do Espírito.
Aqueles que supõe que a mente é o cérebro totalmente equivocados. A mente é energética, pode independizar-se da matéria densa, pois é um corpo aparte, constituído de matéria mental. A mente elabora os pensamentos que se expressam por meio de cérebro. Pensamentos, mente e cérebro são três coisas totalmente distintas. Temos que aprender a dominar a mente, submetendo-a à vontade do ser.
A razão divide a mente entre o batalhar das antíteses; os conceitos antitéticos convertem a mente num campo de batalha. O processo de racionabilidade extremada rompe as delicadas membranas do corpo mental. O pensamento deve fluir silencioso sereno e integralmente, sem o batalhar das antíteses.
O corpo mental pode viajar através do tempo e do espaço, independentemente do cérebro físico. Neste determinado processo do estudo esotérico, o discípulo aprende a se desdobrar em corpo astral. Já em corpo astral, aprende a abandonar este corpo e a ficar no corpo mental. O corpo mental da raça humana encontra-se até agora na aurora de sua evolução, estando quase que completamente desorganizado (corpo mental lunar).
Este veículo da consciência humana compõe-se dos quatro sub-planos inferiores do Devachân, aos quais pertence. Constitui o veículo especial da consciência nessa região do plano mental, mas a par disso também trabalha no corpo astral e através dele no físico, produzindo tudo o que chamamos manifestações da inteligência no estado normal de vigília. Quando se trata de um homem pouco evoluído, este corpo não pode, durante a vida terrestre, funcionar separadamente como um veículo da consciência no seu próprio plano, e quando este homem exerce as suas faculdades mentais, é necessário que estas se revistam de matéria astral e física, para que ele adquira a consciência da sua atividade. O corpo mental é o veículo do Ego, do Pensador para todo o seu trabalho de raciocínio; mas durante os primeiros tempos do Ego, a organização desse corpo ainda é bastante imperfeita, o seu aspecto é fraco e indistinto como o corpo astral de um homem pouco evoluído.
A matéria de que se compõe o corpo mental é extremamente tênue e sutil. Já vimos que a matéria astral é muito menos densa do que mesmo o próprio éter do plano físico. Agora é mister dilatarmos ainda mais a nossa idéia acerca da matéria, a fim de concebermos a existência de uma substância invisível tanto à visão astral como à física, demasiado sutil para ser distinguida mesmo pelos "sentidos internos" do homem. Esta matéria pertence ao quinto plano do universo, contando de cima para baixo, ou ao terceiro plano, contando de baixo para cima. Nesta matéria o Ego manifesta-se como inteligência, e no que se lhe segue mais abaixo (o astral), manifesta-se como sensação. O corpo mental apresenta uma particularidade ao mostrar a sua parte exterior na aura humana; à medida que o homem, na série das suas encarnações, se vai desenvolvendo progressivamente, o corpo mental cresce, aumenta em volume e em atividade. Constitui isto uma particularidade que até aqui se nos não tinha deparado.
Em cada encarnação é fabricado um corpo físico, que varia segundo a nacionalidade e o sexo; quanto às suas proporções, calculamos que tenham sido sempre mais ou menos idênticas desde os tempos remotos até aos nossos dias. O corpo astral, como observamos, desenvolve-se na sua organização, à medida que o homem progride. Mas o corpo mental, esse aumenta literalmente em volume com a evolução progressiva do homem. Se observarmos uma pessoa muito pouco evoluída, notaremos que o seu corpo mental dificilmente se distingue; acha-se tão fracamente desenvolvido que só à custa dum esforço se consegue vê-lo. Se olharmos em seguida para um homem mais adiantado, que embora ainda não seja espiritual já tenha desenvolvido as faculdades mentais e educado a inteligência, veremos que o corpo mental desse homem se esforça por adquirir um desenvolvimento muito definitivo, e graças à sua organização, reconheceremos que se trata de um veículo da atividade humana. Constitui um objeto de contornos claros e nítidos, formado de material delicadíssimo, dotado de cores admiráveis, vibrando incessantemente com uma enorme atividade, cheio de vida e de vigor, sendo a verdadeira expressão da inteligência no mundo da inteligência.
A sua natureza, portanto, é uma essência sutil; as suas funções consistem em ser veículo imediato onde o Ego se manifesta como inteligência; quanto ao seu desenvolvimento, o corpo mental progride vida após vida, proporcionalmente ao desenvolvimento intelectual; e a sua organização também se vai tornando mais perfeita e definida, à medida que as qualidades e os atributos da inteligência se tornam mais conspícuos e distintos. Não constitui, como o corpo astral, uma cópia exata do homem, quando trabalha de acordo com os corpos astral e físico. Pelo contrário, tem uma forma oval e penetra, é claro, nos corpos físico e astral, envolvendo-os na sua atmosfera resplandecente, que tende sempre a aumentar com o progressivo desenvolvimento intelectual. É escusado dizer que esta forma ovóide vai-se tornando um objeto admirável de beleza, à medida que o homem desenvolve as faculdades superiores da inteligência; a visão astral não o atinge, só se dá a conhecer à visão mais elevada que pertence ao mundo mental. Um homem vulgar que vive no mundo físico não vê nada do mundo astral, embora nele se ache imerso, até o dia em que despertam os seus sentidos astrais. Do mesmo modo, o homem que só tem os sentidos físicos e astrais em atividade não pode discernir o mundo mental, nem as formas compostas dessa matéria, a não ser que esses sentidos despertem nele.

Um comentário:

  1. Gostei muito da explicação, compreendo agora coisas que não compreendia até então sobre o veículo mental inferior, obrigado pela postagem Mago Gudam. Excelente.

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